quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

"...Fevereiro, Uivo de desalento..."





...no inicio deste Fevereiro, satisfeito e recuperado da conclusão da UTAbutres, prossigo nas minhas voltinhas diárias livrementedivertindo-me, sentindo a felicidade de correr enquadrando as mesmas na minha disponibilidade, na escolha da diversidade dos circuitos, distancias ou duração, sem que tudo isto me obrigue a cumprir regras, horários ou  qualquer despesa com inscrição, transporte, etc...
...entre o passar dos dias, eis que sou apanhado por um vírus gripal, que me provoca dores no corpo e alguma febre, obrigando-me a uma paragem enquanto da realização da minha desejada voltínha diária, ingerindo uns Cê-gripes e Ben-o-rons, que somente fizeram bem ao proprietário da farmácia, transformando tudo isto num combate desleal, conseguido por fim triunfar sobre o rufia do vírus gripal, degustando umas "Vaidosas" de umas Sagres frescas entre Amigos, a melhor companhia para um convívio gastronómico Alentejano...
...após esta receita milagrosa que me deixou completamente reestabelecido, reinicio as desejadas voltinhas de forma cautelosa e gradual, neste meu Alto Alentejo por onde vou sobrevivendo, surgindo de imediato uma contractura muscular no gémeo direito, que me deixa INOP, de perna avariada, impossibilitando-me novamente de sentir a felicidade por correr diariamente, regressando ao Trilho do Desalento...
...se incluir a tudo isto a realidade transcrita no meu recibo de vencimento relativo a este maldito Fevereiro, que me obriga a contribuir no pagamento de uma divida, que não fui eu que contrai nem originei, observando diariamente que todos os que possuem responsabilidades sobre a mesma, se riem de mim com os bolsos cheios...
...enquadrando ainda nesta revolta interior, conjugada com a paragem forçada e mesmo sentindo na pele o furto diário a que sou alvo por parte dos "magnatas" deste meu Portugal, "muito mal frequentado desde o 25 Abril de 1974", desloquei-me ao Banco de Sangue do Hospital Portalegre onde realizei a minha 41ª Dádiva Benévola de Sangue, ignorando os cortes nos benefícios enquanto dador, sentindo o prazer por doar algo meu, de forma livre, gratuita que será necessário a alguém, na esperança que esse alguém o receba tal como eu o doei, de forma gratuita...
...ainda, privado de acumular km nas pernas e registos no meu Suunto Ambit hr, resta-me ir escutando a "Grândola Vila Morena" e continuar a acreditar que "tudo acontece por uma razão"...
...assim, ate que consiga regressar, aproveito para reflectir, corrigir, ajustar e desbravar o trilho pretendido num futuro breve, despedindo-me por agora com um grande abraço, lfmricardo

2 comentários:

  1. Se gostei muito do texto gostei, igualmente, muito das ilustrações e como naquela canção do Zeca: ENQUANTO HÁ FORÇA!
    (Rápidas melhoras)

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  2. Obrigado,
    pelas simpaticas palavras
    e
    pela atenção caro Jorge Branco
    abraço, lfmricardo

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